Fragmentos
quarta-feira, 3 de outubro de 2012
Hoje estou sentindo algo que esta sendo realmente prazeroso, estou sentindo uma calmaria no pensamento que eu nem lembrava mais ser possível, embora haja diversos problemas ao meu redor, nenhum deles esta sendo maior que o “nada” que esta se passando por mim. Hoje eu poderia caminhar por horas e a esmo, caminhar olhando tudo ao redor, como se nada pudesse interferir na minha paz, olharia as pessoas, as casas, os carros, o céu, tudo o que há para se observar, sem na verdade olhar algo...seria simplesmente passar a vista sobre tudo, se causar interferência, como se eu mesmo não estivesse ali para ver...a musica está determinando a intensidade da comunhão que estou me permitindo...como isso é possível? Não estou entendendo o que esta se passando, mas quero que duro o máximo possível !
domingo, 29 de julho de 2012
"..."
"... já faz muito tempo que tenho adormecido em relação ao que em mim permanece desperto, já muito tempo que não ouço o que em mim mantem-se uivante, já faz muito tempo...."
"...é tão intenso, tão vibrante, tão agoniante, não sei se com palavras eu conseguiria descrever o que esta se passando dentro de mim, não consigo controlar o que deseja sair, devo libertar esta vontade?..."
"...quando a felicidade se transforma em dor, quando o amor se confunde com o desejo, quando o querer se confundo com a prisão, o que devo fazer quando confundo o que sinto?...não sei...eu desejaria mil vezes não sentir, desejaria mil anos não viver, se isto que sinto fosse uma constante, preferiria não sentir...mas agora que sinto, o que fazer?..."
"...ha uma vontade crescendo dentro de mim, um sentimento de querer estar próximo de uma pessoa que não me quer ver assim..."
domingo, 4 de outubro de 2009
?
No inverso do mundo sobre o ponto de vista oposto ao meu, decodifico o que nem sei escrever, palavras que soam como familiares, mas nada há para se dizer, somente frases dispersas no ar movimentando o eco que não se repete. Tento mostrar o que em mim há, mas não há o que em mim esteja, e assim perduro, de um local a outro sem nunca estar em lugar algum e voltando sempre para onde nunca estive, é assim, sempre assim. Procuro o intervalo mais curto entre mim e o exterior e somente os sentidos abrem as portas da percepção, vislumbro o universo como quem olha o através do espelho, e admiro o que não consigo ver. Procuro nexo no que digo, mas nem sei o que procuro entender, mas a importância disso é mínima comparada ao dizer.
domingo, 20 de setembro de 2009
Frenesi
A velocidade era constante, seus olhos percebiam ao redor os movimentos rápidos do ambiente, tudo girava em torno de uma pessoa que girava sobre si mesmo, uma felicidade dominava todos os movimentos, uma fúria sobre a vida que não conseguia manter dentro de si, algo queria explodir, tudo parecia um turbilhão de efeitos, tudo parecia uma só matéria, seus olhos pararam por um instante, e observaram que tudo parecia diferente, tudo parecia novo. Por instantes não temporais, ele rogou palavras que desconhecia o sentido, palavras que surgiam como que por um transe, seus pensamentos sincronizavam-se com o mundo e tudo parecia pleno. Ele queria sair correndo por puro instinto, gritando tudo o que sentia, queria atirar-se dentro do abismo para sentir o vento passar por seu corpo, sentir o escuro dominar sua mente, chocar-se na terra firme para adormecer seu corpo que lateja a mais pura vida! Seu corpo tremia em “êxtase”, tentava coordenar seus atos, mas era incapaz de fazê-lo, estava entregue ao frenesi, e em seu interior, era assim que desejava ficar, completamente entregue a loucura!!
domingo, 30 de agosto de 2009
EU
Se dentre tantos andarilhos, a mim designou o dom de perceber o quão é idiota essa historia de viver uma vida sempre querendo o que não pode se ter, a mim pediste para que apenas observe o que se passa pelos dias e noite que se seguem, e agradeço por a mim devotar essa confiança. Dentre tantos os aqui presentes, a mim esta a dádiva da ilusão, esta que aceito como sendo meu fardo para o resto dos dias que se seguirão.
Se tantas vezes eu imaginei uma realidade talvez um pouco distorcida, e tantas vezes isso me fez perceber o que em mim rege como força, me fez ver o quão diferente sou!
Agradeço por ser assim, e assumo a responsabilidade por meus atos.
Abandono a parte de mim que aos poucos me mantém perto do que se pode dizer “normal” e não faço a mínima questão de ser visto pelos olhos curiosos, me adapto aos que no meu lado estão, e faço com que percebam que há algo diferente em mim, sei que eles percebem, e isso me deixa um tanto quanto alegre, isso me diz que não sou totalmente estranho aos que são cegos por naturalidade!
Meus sentidos são como um eligir, que me mantém numa constante, eles são a fonte de tudo o que gosto de sentir, desde que eu possa suporta-los, é uma fonte estimulante, que me leva dos céus ao inferno numa questão de ponto de vista, como se cada parte de mim estivesse dos dois lados ao mesmo tempo e numa mesma intensidade, a dualidade que é latente em meus pensamentos, faz com que eu mesmo que seja “um”, tornar-me “dois”, pois assim sou feito, estou na linha divisória dentre os pólos mais distantes de percepção, e isso me da um ponto de vista privilegiado da minha realidade e da realidade que governa as outras, cada pessoa tem seu dom, cada pessoa tem suas peculiaridades, eu tenho as minhas e as aceito como uma dádiva, e assim será!
Minha transparência é perceptível a qualquer pessoa que poça me “ver” algumas pessoas sabem ler o que digo, outras apenas lêem e tentam pensar no que eu estava pensando quando escrevo, e algumas realmente sabem do que digo.
Quando tudo é desespero, inicia-se o fim, para dar origem ao inicio, tudo como um ciclo harmônico, de onde jamais sairei, tudo que devo ser, nele está, e tudo o que sou, faz parte de mim mesmo, tudo o que faço, traduz meus pensamentos, tudo o que penso, cria a vida que levo.
Se tantas vezes eu imaginei uma realidade talvez um pouco distorcida, e tantas vezes isso me fez perceber o que em mim rege como força, me fez ver o quão diferente sou!
Agradeço por ser assim, e assumo a responsabilidade por meus atos.
Abandono a parte de mim que aos poucos me mantém perto do que se pode dizer “normal” e não faço a mínima questão de ser visto pelos olhos curiosos, me adapto aos que no meu lado estão, e faço com que percebam que há algo diferente em mim, sei que eles percebem, e isso me deixa um tanto quanto alegre, isso me diz que não sou totalmente estranho aos que são cegos por naturalidade!
Meus sentidos são como um eligir, que me mantém numa constante, eles são a fonte de tudo o que gosto de sentir, desde que eu possa suporta-los, é uma fonte estimulante, que me leva dos céus ao inferno numa questão de ponto de vista, como se cada parte de mim estivesse dos dois lados ao mesmo tempo e numa mesma intensidade, a dualidade que é latente em meus pensamentos, faz com que eu mesmo que seja “um”, tornar-me “dois”, pois assim sou feito, estou na linha divisória dentre os pólos mais distantes de percepção, e isso me da um ponto de vista privilegiado da minha realidade e da realidade que governa as outras, cada pessoa tem seu dom, cada pessoa tem suas peculiaridades, eu tenho as minhas e as aceito como uma dádiva, e assim será!
Minha transparência é perceptível a qualquer pessoa que poça me “ver” algumas pessoas sabem ler o que digo, outras apenas lêem e tentam pensar no que eu estava pensando quando escrevo, e algumas realmente sabem do que digo.
Quando tudo é desespero, inicia-se o fim, para dar origem ao inicio, tudo como um ciclo harmônico, de onde jamais sairei, tudo que devo ser, nele está, e tudo o que sou, faz parte de mim mesmo, tudo o que faço, traduz meus pensamentos, tudo o que penso, cria a vida que levo.
Ilusões
Um dia sentado em frente a sua imagem, pensando no que teria acontecido, questionava-se o porquê dos acontecimentos do dia anterior, e suas lembranças meio distorcidas apenas faziam seus pensamentos ficarem mais distorcidos, o que ele poderia pensar sobre aquilo que viu e ouviu?
Um ritual secreto, um pratica usado em momentos de pura solidão e dor, uma única voz soava leve e fraca em meio ao escuro gélido da noite, ele sincronizava suas palavras com o coração e a alma que pensa possuir, sua magoa agora visível, domina todo o seu pensamento, nada pode fazer senão terminar aquilo que começou. Sempre há dias negros, dias que gostaria que nunca mais ocorressem, mas este tipo de desejo, jamais pode ser contemplado.
Seu coração batia forte como o canto de um trovão em meio a mais linda tempestade, todo o seu ser estava focado em uma visão esplendida, não saberia dizer se era um anjo, ou uma mortal digna do titulo, seus traços perfeitos, suas palavras doces, seus gestos suaves, toda essa perfeição em frente aos seus olhos, passaria uma vida inteira ao lado desta “vida”.
Num momento, pensava estar em meio ao seu mais real sonho, navegava dentre todos os instantes como se aquela noite jamais acabasse. Seu corpo entorpecia-se daquela presença ao seu lado, absorvia cada detalhe, reparava em cada molhar de lábios que ela executava, tudo estava o mais completo e simples possível, e assim foi-se a noite dar lugar ao dia!. Dia que nasceu e morreu horas após!
Havia expectativas num coração calejado pelos ventos sulistas, um coração frio e calculista, mas que despertava para um novo instante de sol.
Sua intuição havia despertado como o por do sol, e mais uma vez avisou-o de que tudo estava perfeito de mais, aliando-se a razão, ambas planejaram uma previsão de dor a caos, tentando alerta-lo que tempos ruins já transpareciam no horizonte.
Um ritual secreto, um pratica usado em momentos de pura solidão e dor, uma única voz soava leve e fraca em meio ao escuro gélido da noite, ele sincronizava suas palavras com o coração e a alma que pensa possuir, sua magoa agora visível, domina todo o seu pensamento, nada pode fazer senão terminar aquilo que começou. Sempre há dias negros, dias que gostaria que nunca mais ocorressem, mas este tipo de desejo, jamais pode ser contemplado.
Seu coração batia forte como o canto de um trovão em meio a mais linda tempestade, todo o seu ser estava focado em uma visão esplendida, não saberia dizer se era um anjo, ou uma mortal digna do titulo, seus traços perfeitos, suas palavras doces, seus gestos suaves, toda essa perfeição em frente aos seus olhos, passaria uma vida inteira ao lado desta “vida”.
Num momento, pensava estar em meio ao seu mais real sonho, navegava dentre todos os instantes como se aquela noite jamais acabasse. Seu corpo entorpecia-se daquela presença ao seu lado, absorvia cada detalhe, reparava em cada molhar de lábios que ela executava, tudo estava o mais completo e simples possível, e assim foi-se a noite dar lugar ao dia!. Dia que nasceu e morreu horas após!
Havia expectativas num coração calejado pelos ventos sulistas, um coração frio e calculista, mas que despertava para um novo instante de sol.
Sua intuição havia despertado como o por do sol, e mais uma vez avisou-o de que tudo estava perfeito de mais, aliando-se a razão, ambas planejaram uma previsão de dor a caos, tentando alerta-lo que tempos ruins já transpareciam no horizonte.
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Não sei dizer o que isso quer dizer, mas digo assim mesmo!
Quero estar dentro o tempo e o espaço simplesmente navegando os pensamentos meus como e fossem desconhecidos, e perder nas coisas que conheço, quero estar num lugar onde jamais poderia estar e confortavelmente conseguir voltar com se nunca tivesse ido, quero estar em tantos lugares, que as vezes ficar aqui me parece tão impossível. Queria estar distante de mim, só para poder voltar e me dizer tudo o que vivi, e o quanto é belo tudo o que o mundo possui, queria olhar a vida com o olhar da 3ª pessoa, e ao mesmo tempo conversar com a 4ª ao meu lado. Queria poder entender o sentido do abstrato só para poder sabe onde é o seu meio, e depois saber dizer para onde ele segue, queria poder saber tudo o que sei, mas deforma que não soubesse o que quero dizer, só para saber se conseguiria me entender. Penso nas duvidas que tenho, e as vezes duvido que consiga decifrá-las, afinal é bem melhor viver em meio as duvidas do que em meio as certezas, assim o mundo parece tão mais fascinante.
As vezes me vejo envolvido com situações, e me pergunto como fui para la, como me deixo levar pelo embalo do “não-saber” , como é interessante ver as coisas acontecendo ao redor e saber que uma ação pode acarretar milhares de reações e que não temos poder algum sobre elas, somos objetos do destino, fantoches da inevitabilidade, e é prazeroso pensar assim, a vida parece possuir um sentido meio disforme no inicio, mas ao adaptarmos a visão, ela parece bem nítida e real.
As vezes me vejo envolvido com situações, e me pergunto como fui para la, como me deixo levar pelo embalo do “não-saber” , como é interessante ver as coisas acontecendo ao redor e saber que uma ação pode acarretar milhares de reações e que não temos poder algum sobre elas, somos objetos do destino, fantoches da inevitabilidade, e é prazeroso pensar assim, a vida parece possuir um sentido meio disforme no inicio, mas ao adaptarmos a visão, ela parece bem nítida e real.
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