ser quem sou talvez assim.
Quando no ônibus olho através da janela.....vejo as luzes acessas , e sei que minha luz aos poucos escurece de novo, mergulho com tudo o que tenho na nuvem serena de silencio, e simplesmente espero o ar acabar, e ele tarda.
A brasa do cigarro que ascendo me ilumina no instante que estamos só eu o e ele, ele que ouve em silencio meus pensamentos, e responde com um silencio igual ao meu, ele que como eu sabe que ira se extinguir e nada restará senão cinzas do que foi, alimentaremos juntos a chuva que se aproxima, e assim será.
Tenho pressa de não chegar em casa, pois não é “lar” o lugar que chegarei, mas sempre vou, esperando ansioso o dia em que algo vai me pedir atenção e me tirar do rumo que sigo, e espero, o momento em que o inevitável ira resgatar-me do destino pré-determinado.
O que haverá de mim depois?
Que medo tenho de que não haja nada depois, só de pensar que tudo poderá ter sido em vão, então porque me importar com..............qualquer coisa.........não sei com o que me importo...espero saber um dia....
Percebo que tenho tudo que pedi para ter, todas as dores que supliquei por sentir, agora sinto, todos dilemas que me impus, sempre tive o que pedi para ter...então porque sofro com isso?...talvez seja com isso que eu me importe, gosto de sentir, não importa o que seja, desde que seja.
Digo que minha vida é um ciclo, que as vezes se abre e se fecha, devido a algumas circunstancias ele se abre e o resultado é dor ou felicidade, tudo que ocasiono é um ciclo aberto, o ciclo é como se fosse uma pergunta, quando a pergunta é feita o ciclo se abre, enquanto não houver resposta ele permanece aberto, e quando ela tem resposta, é hora de esperar a próxima pergunta, há situações em que recebo a pergunta que fiz, e sofro a conseqüência da resposta que perguntei, tudo o que pergunto tem de ser respondido por mim.
Só sou eu quando estou sozinho, sem mascaras, sem sorrisos dissimulados, sem gestos caridosos, nessa hora sou só eu. E percebo que quando estou só, sou tão triste, e isso não me faz bem, sei disso, mas ao mesmo tempo é tão bom ficar em silencio comigo mesmo.
Teve uma época que a única presença ao meu redor era o reflexo do espelho eu do lado de lá e eu do lado de cá, nada mais completo, mas não inteiro, ficava horas, dias, noites sem falar uma palavra sequer, não precisava, quando a solidão me confortava, eu escrevia, não com a perfeição de um poeta ou sonhador como um matemático, mas sonhava, e escrevia, mas isso, não posso mais, o caderno que me acompanhava, agora esta guardado longe de mim, esta alem das fronteiras dos meus braços, esta no berço de um universo, universo cujas estrelas não possuem habitante algum, senão sonhos e encantamentos, ilusões e pensamentos meus.
Quando no meu quarto estou, só o radio fala, e a musica me completa, o ritmo me embala, e é nesse momentos que me suspendo do mundo,
Falei muitas coisas que nem sempre fazia sentido, nunca me importei com isso, quem esta ouvindo que procure entender se quiser, não me esforço para ser compreendido, mas as vezes eu tento, mas o que aparento para as pessoas não corresponde com o que penso, as vezes mostro que sou experiente nas coisas da vida, e no entanto eu adoraria ser guiado pela mão dos caminhos que existem, sempre demonstrei uma segurança, e no entanto pessoa mais insegura do que eu não existe.
Sou uma pessoa impulsiva, não penso muito no que digo, mas digo, não penso muito no que faço mas faço, e assim acho que sempre serei, pedi para ser assim.
Tive varias pessoas ao meu redor, eu as hipnotizava, como eu encantador de serpentes, mas isso perdeu a graça, eu perdi a graça, cansei de iludir, agora chegou a minha vez de ser iludido, e como tudo que peço......eu digo, fui iludido, e como amo isso, me fez lembrar de sentimentos que eu estava esquecendo, não bons para alguns, mas bons para mim. Cada pessoa que passa pela minha vida, eu lembro de detalhes que para muitas pessoas pareceriam fúteis, mas para mim são o que constrói uma pessoa, os pequenos detalhes despercebidos por olhos não treinados.......... mas sou cego..............me ceguei para poder ouvir......
Fui conselheiro de deuses, e agora não sinto verdade no que digo, tento mudar o ritmo, mas a musica sempre é a mesma, é sempre a batida do meu coração, no mesmo ritmo lento. As vezes percebo que procuro um atalho para tudo, mas acabo seguindo o caminho mais longo...........FODA-SE...............
Eu sou assim, não me martirizo por isso, já tentei ser outra pessoa, mas não consegui, não sentia prazer fazendo isso, já fiz muita merda nessa vida, merdas que federam um bocado, mas não me arrependo, isso é coisa de gente fraca, não tenho medo do mundo, ou da noite ou das pessoas, eu as enfrento, morro por isso mas morro em pé........a maior armadura que tive, foi a mentira, e dela me desfiz, não minto mais, não preciso, quem não quer ouvir a verdade que não pergunte, que é fraco para a resposta, que fuja e se esconda em seu mundo de mentira.
Não aceito mais ninguém no meu lado, isso pode ser cruel para mim, saio na noite, compro amigos, e os descarto depois, embora eu precise deles depois, e é fácil é só comprar de novo.
As vezes fico no ônibus vendo as pessoas, penso no que elas devem estar pensando, e elas me olham como que dizendo: o meu o que que tu quer aqui? Sai da minha cabeça.
Pode parecer loucura, mas acontece.
Como a mulher que me colocou no mundo diz: tu não faz questão alguma de ser entendido, tu merece ser sozinho.
Que assim seja...............
Quando no ônibus olho através da janela.....vejo as luzes acessas , e sei que minha luz aos poucos escurece de novo, mergulho com tudo o que tenho na nuvem serena de silencio, e simplesmente espero o ar acabar, e ele tarda.
A brasa do cigarro que ascendo me ilumina no instante que estamos só eu o e ele, ele que ouve em silencio meus pensamentos, e responde com um silencio igual ao meu, ele que como eu sabe que ira se extinguir e nada restará senão cinzas do que foi, alimentaremos juntos a chuva que se aproxima, e assim será.
Tenho pressa de não chegar em casa, pois não é “lar” o lugar que chegarei, mas sempre vou, esperando ansioso o dia em que algo vai me pedir atenção e me tirar do rumo que sigo, e espero, o momento em que o inevitável ira resgatar-me do destino pré-determinado.
O que haverá de mim depois?
Que medo tenho de que não haja nada depois, só de pensar que tudo poderá ter sido em vão, então porque me importar com..............qualquer coisa.........não sei com o que me importo...espero saber um dia....
Percebo que tenho tudo que pedi para ter, todas as dores que supliquei por sentir, agora sinto, todos dilemas que me impus, sempre tive o que pedi para ter...então porque sofro com isso?...talvez seja com isso que eu me importe, gosto de sentir, não importa o que seja, desde que seja.
Digo que minha vida é um ciclo, que as vezes se abre e se fecha, devido a algumas circunstancias ele se abre e o resultado é dor ou felicidade, tudo que ocasiono é um ciclo aberto, o ciclo é como se fosse uma pergunta, quando a pergunta é feita o ciclo se abre, enquanto não houver resposta ele permanece aberto, e quando ela tem resposta, é hora de esperar a próxima pergunta, há situações em que recebo a pergunta que fiz, e sofro a conseqüência da resposta que perguntei, tudo o que pergunto tem de ser respondido por mim.
Só sou eu quando estou sozinho, sem mascaras, sem sorrisos dissimulados, sem gestos caridosos, nessa hora sou só eu. E percebo que quando estou só, sou tão triste, e isso não me faz bem, sei disso, mas ao mesmo tempo é tão bom ficar em silencio comigo mesmo.
Teve uma época que a única presença ao meu redor era o reflexo do espelho eu do lado de lá e eu do lado de cá, nada mais completo, mas não inteiro, ficava horas, dias, noites sem falar uma palavra sequer, não precisava, quando a solidão me confortava, eu escrevia, não com a perfeição de um poeta ou sonhador como um matemático, mas sonhava, e escrevia, mas isso, não posso mais, o caderno que me acompanhava, agora esta guardado longe de mim, esta alem das fronteiras dos meus braços, esta no berço de um universo, universo cujas estrelas não possuem habitante algum, senão sonhos e encantamentos, ilusões e pensamentos meus.
Quando no meu quarto estou, só o radio fala, e a musica me completa, o ritmo me embala, e é nesse momentos que me suspendo do mundo,
Falei muitas coisas que nem sempre fazia sentido, nunca me importei com isso, quem esta ouvindo que procure entender se quiser, não me esforço para ser compreendido, mas as vezes eu tento, mas o que aparento para as pessoas não corresponde com o que penso, as vezes mostro que sou experiente nas coisas da vida, e no entanto eu adoraria ser guiado pela mão dos caminhos que existem, sempre demonstrei uma segurança, e no entanto pessoa mais insegura do que eu não existe.
Sou uma pessoa impulsiva, não penso muito no que digo, mas digo, não penso muito no que faço mas faço, e assim acho que sempre serei, pedi para ser assim.
Tive varias pessoas ao meu redor, eu as hipnotizava, como eu encantador de serpentes, mas isso perdeu a graça, eu perdi a graça, cansei de iludir, agora chegou a minha vez de ser iludido, e como tudo que peço......eu digo, fui iludido, e como amo isso, me fez lembrar de sentimentos que eu estava esquecendo, não bons para alguns, mas bons para mim. Cada pessoa que passa pela minha vida, eu lembro de detalhes que para muitas pessoas pareceriam fúteis, mas para mim são o que constrói uma pessoa, os pequenos detalhes despercebidos por olhos não treinados.......... mas sou cego..............me ceguei para poder ouvir......
Fui conselheiro de deuses, e agora não sinto verdade no que digo, tento mudar o ritmo, mas a musica sempre é a mesma, é sempre a batida do meu coração, no mesmo ritmo lento. As vezes percebo que procuro um atalho para tudo, mas acabo seguindo o caminho mais longo...........FODA-SE...............
Eu sou assim, não me martirizo por isso, já tentei ser outra pessoa, mas não consegui, não sentia prazer fazendo isso, já fiz muita merda nessa vida, merdas que federam um bocado, mas não me arrependo, isso é coisa de gente fraca, não tenho medo do mundo, ou da noite ou das pessoas, eu as enfrento, morro por isso mas morro em pé........a maior armadura que tive, foi a mentira, e dela me desfiz, não minto mais, não preciso, quem não quer ouvir a verdade que não pergunte, que é fraco para a resposta, que fuja e se esconda em seu mundo de mentira.
Não aceito mais ninguém no meu lado, isso pode ser cruel para mim, saio na noite, compro amigos, e os descarto depois, embora eu precise deles depois, e é fácil é só comprar de novo.
As vezes fico no ônibus vendo as pessoas, penso no que elas devem estar pensando, e elas me olham como que dizendo: o meu o que que tu quer aqui? Sai da minha cabeça.
Pode parecer loucura, mas acontece.
Como a mulher que me colocou no mundo diz: tu não faz questão alguma de ser entendido, tu merece ser sozinho.
Que assim seja...............
Nenhum comentário:
Postar um comentário